Petit Gâteau

Petit Gâteau da Confraria: Uma Delícia para Repetir

Uma das coisas que mais me encantam é cozinhar. Tenho uma curiosidade quase insaciável quando o assunto é comida — e foi justamente esse prazer em aprender que me levou, há cerca de 3 anos, a montar uma confraria com um grupo de amigos. Desde então, colecionamos bons momentos e sabores. Agora, quero compartilhar aqui algumas das receitas que preparamos juntos, começando com uma sobremesa que é unanimidade: o Petit Gâteau.

A chave para o sucesso dessa receita está nos detalhes e, claro, na prática. Errar faz parte — e repetir até acertar é o caminho. Dois pontos merecem atenção especial:
👉 A limpeza dos ovos
👉 O controle da temperatura e do tempo de forno

Esses pequenos cuidados fazem toda a diferença no resultado final. Por isso, na primeira vez, recomendo assar um de cada vez até encontrar o ponto ideal. Cada forno tem seu “jeito” de aquecer, e isso muda completamente o tempo de cozimento.

🧾 Ingredientes:

• 400g de chocolate meio amargo (de preferência Hershey’s)

• 300g de manteiga

• 165g de açúcar

• 120g de farinha de trigo

• 12 ovos (vamos usar 6 claras + 12 gemas)

👨‍🍳 Modo de Preparo:

1. Derreta o chocolate com a manteiga:
   Quebre o chocolate em pedaços pequenos, coloque a manteiga por cima e leve ao micro-ondas por 1 minuto e meio na potência máxima. Misture até ficar homogêneo. Reserve.

2. Peneire os ingredientes secos:
   Peneire o açúcar e a farinha juntos em uma tigela. Reservar.

3. Separe os ovos com cuidado:

   • Separe 6 claras e 12 gemas.

   • Descarte a película que envolve as gemas: passe uma faca levemente sobre elas e deixe escorrer pela peneira. Essa etapa é essencial para tirar o cheiro forte do ovo.

4. Misture os ingredientes:
   Em uma tigela grande, junte as claras com as gemas peneiradas.
   Acrescente o açúcar e a farinha peneirados e mexa até formar uma massa uniforme.

5. Incorpore o chocolate:
   Misture o chocolate derretido com manteiga à massa de ovos e mexa até ficar bem liso e brilhante.

6. Prepare as forminhas:
   Unte formas altas com manteiga e farinha de trigo (formas muito rasas não funcionam bem). Preencha até a metade.

7. Leve ao forno:
   Asse por aproximadamente 12 minutos (dependendo do seu forno).
   ⚠️ O ponto certo é quando as laterais estão firmes, mas o centro continua cremoso e levemente líquido.

🍨 Finalização e Dica de Apresentação:

Sirva imediatamente, acompanhado de sorvete de creme. Finalize com duas folhas de hortelã fresca para um toque especial na apresentação.

Bom proveito!
E se fizer, me conta como ficou! Cada tentativa é um passo mais perto da perfeição — e não tem nada melhor do que compartilhar uma sobremesa feita com carinho.

PERA CARAMELIZADA COM SORVETE DE CUPUAÇU

              

Pera Caramelizada com Sorvete de Cupuaçu

Uma sobremesa surpreendente, simples de preparar e com sabor marcante

Essa receita foi a estrela da sobremesa no primeiro jantar da minha confraria deste ano. Escolhemos o pato como proteína principal e construímos o menu ao redor dele. A sobremesa fechou a noite com louvor — o sabor e a leveza do sorvete de cupuaçu em contraste com a doçura intensa da pera caramelizada surpreenderam a todos.

📋 Menu do Jantar da Confraria e Notas

• Varanda (petiscos de abertura): Bolinho de ragu de pato — Nota: 77,81

• Entrada: Foie Gras com torrada e figo — Nota: 91,87

• Prato principal: Ragu de pato com linguine — Nota: 87,81

• Sobremesa: Pera caramelizada com sorvete de cupuaçu — Nota: 91,3

Nota média do jantar: 87,22
A entrada e a sobremesa tiveram papel essencial no resultado final da noite.

🍐 Ingredientes

• Mini peras (com talo)

• Suco puro de laranja, coado e sem caroços

• 3 kg de açúcar (divididos em etapas)

• Cravo-da-índia (a gosto)

• Canela em pau (a gosto)

• Sorvete de cupuaçu

👨‍🍳 Modo de Preparo

1. Preparar as peras:

   • Descasque as mini peras cuidadosamente, mantendo o talo para preservar a estética do prato.

   • Coloque-as em uma tigela com água e gelo para evitar que escureçam.

2. Preparar o caldo base:

   • Extraia o suco de laranja e leve ao fogo baixo com 1 kg de açúcar, cravo e canela em pau.

   • Mexa até que o açúcar esteja totalmente dissolvido.

   • Separe cerca de 400 ml desse caldo e reserve para a finalização do prato.

3. Cozinhar as peras:

   • No restante do caldo, adicione mais 2 kg de açúcar e deixe incorporar.

   • Coloque as mini peras e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1h30, ou até que fiquem macias, mas ainda firmes.

   ⚠️ A pera é uma fruta difícil de absorver sabor. Por isso, o caldo precisa ser realmente doce — não tenha medo da quantidade de açúcar!

Na foto, usei uma pera comum, maior, como teste. No entanto, a consistência não ficou tão boa quanto a das mini peras. Por isso, recomendo manter as versões menores, que funcionam melhor na textura e apresentação do prato.

Naquele jantar, nossa confraria estava sem cozinha definida. Uma obra de última hora nos obrigou a cozinhar em outro local, e isso acabou limitando bastante o uso de utensílios e ferramentas necessárias para uma apresentação mais elaborada.

Na hora da montagem, servi o sorvete e, com o fundo do próprio pegador, abri um espaço para encaixar a pera, finalizando com o caldo reservado no início, que tem menos açúcar para equilibrar o doce da sobremesa.

🔸 Observação importante:
Tenha atenção à temperatura do sorvete durante a montagem — ele pode derreter rapidamente. Deixe os pratos no freezer e certifique-se de que o sorvete esteja com boa estrutura para manter a forma ao servir.

🍨 Montagem do Prato

• Retire as peras do caldo com cuidado.

• Em um prato frio (preferencialmente resfriado), disponha uma bola de sorvete de cupuaçu.

• Abra um pequeno espaço com o fundo do pegador e encaixe a pera com o talo visível.

• Regue com um fio do caldo reservado, que tem menor concentração de açúcar.

💡 Dicas e Observações

• Mini peras funcionam melhor — as grandes não alcançam a mesma textura.

• Mantenha o sorvete bem firme antes de montar para evitar que derreta rápido.

• Prefira pratos gelados na montagem.

• Mesmo com uma apresentação simples, o sabor conquista. Essa é uma sobremesa que recomendo fortemente.

Nirá refogado com lula

NIRÁ REFOGADO COM LULA – Uma explosão de sabor no prato!

Olá, pessoal!

Depois do sucesso da receita de Nirá com Camarão, resolvi compartilhar com vocês uma versão igualmente deliciosa: Nirá com Lula!
Dessa vez, caprichei nos detalhes e incluí fotos para ilustrar melhor o passo a passo — afinal, comer começa pelos olhos, né? 

Essa receita é simples, rápida e perfeita para quem quer surpreender no almoço ou jantar com um prato leve e cheio de sabor. Vamos lá?

Ingredientes

• Lula (em anéis ou inteira, você escolhe!)

• 1 maço de Nirá

• Alho (em boa quantidade)

• Tempero verde (salsinha, cebolinha, coentro – a gosto)

• Manteiga

• Azeite

• Shoyu (use com moderação!)

Etapa 1: Preparando a lula

Comece descongelando a lula (se ainda estiver congelada). Corte em anéis de aproximadamente 0,5 cm — se já comprou fatiada, melhor ainda!

Dica importante:
Para garantir uma textura macia, coloque os anéis de lula em uma panela de pressão com água fervente e cozinhe por apenas 3 minutos após pegar pressão.
Nada de passar do tempo! A lula endurece facilmente.

Assim que terminar, transfira imediatamente para uma tigela com água gelada para interromper o cozimento. Escorra e reserve.

Etapa 2: A pasta douradora (segredo do sabor!)

Essa pasta vai dar o toque especial à receita — e o melhor: você pode usá-la em outros pratos também.

No processador, coloque:

• 4 cabeças de alho (sim, é bastante — confiança!)

• Um punhado generoso de tempero verde (salsinha, cebolinha, coentro, ou os que preferir)

• 1 colher de manteiga

• Um fio de azeite

Bata até formar uma pasta bem aromática.

Com a pasta pronta, aqueça uma frigideira larga, coloque um pouco da mistura e doure rapidamente os anéis de lula.
Lembre-se: a lula já está cozida, então é só dar uma cor e incorporar sabor.
Nada de deixar tempo demais no fogo! Ainda não adicione o sal — o ajuste vem no final.

Etapa 3: O nirá

Agora, o protagonista!

Lave bem o nirá e descarte a base mais amarela (mais dura e fibrosa). Corte o restante em pedaços de 4 cm, ou como preferir — só evite pedaços muito pequenos.

Em uma frigideira quente com azeite, coloque um pouco de alho picado e refogue o nirá rapidamente.
Ele deve ficar al dente, com aquele crocante sutil. Nada de deixar molengo!

Volte a lula dourada para a frigideira, misture com o nirá e finalize com um toque de shoyu.

Atenção:
O shoyu já é bem salgado, então vá com calma! Acerte o sal apenas no final, se necessário.

Finalização

Pronto! Agora é só servir esse prato maravilhoso com arroz branco fresquinho ou até como acompanhamento de uma massa leve.

✨ Dica extra:
A quantidade de ingredientes pode ser ajustada conforme o número de pessoas, mas cuidado ao dobrar as quantidades — manter o equilíbrio de sabores é essencial!

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Gostou? Teste essa receita em casa e me conta nos comentários como ficou!
Se puder, marque nas redes sociais para eu ver o resultado de vocês. ❤️

QUICHE DE QUEIJO BRIE E DAMASCO

Quiche de Brie com Damasco

Uma entrada sofisticada, fácil de fazer e perfeita para surpreender

Essa receita aprendi em um curso de culinária, mas confesso que fiz alguns ajustes nas quantidades e no tempo de preparo. O resultado ficou tão bom que virou uma das minhas entradas favoritas — sempre acompanhada de uma boa salada verde.

A mistura do queijo brie com o damasco é elegante, aromática e equilibrada. Vale muito a pena testar!

🧾 Ingredientes da Massa

• 150g de farinha de trigo

• 75g de manteiga gelada (não totalmente dura)

• 1 colher de sopa de creme de leite

• 1 ovo

• 1 pitada de sal

• 1 pitada de fermento químico

👨‍🍳 Preparo da Massa

1. No processador, bata a farinha com a manteiga, o sal e o fermento até formar uma farofa úmida.

2. Em seguida, misture o creme de leite com o ovo e adicione à farofa. Bata novamente até formar uma massa homogênea e soltinha.

   ⚠️ Se a massa estiver muito mole, adicione um pouco mais de farinha até atingir o ponto.

3. Envolva a massa em papel filme ou coloque em um saco plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos.

4. Após o descanso, forre o fundo e as laterais de uma forma de fundo removível (preferencialmente pequena). A espessura deve ser fina e uniforme.

5. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 5 minutos para pré-assar.

💡 Essa pré-assada evita que o recheio umedeça a base e comprometa a estrutura da quiche.

🧀 Ingredientes do Recheio

• 2 caixinhas de creme de leite

• 5 ovos

• 300g de queijo brie, cortado em cubinhos

• 150g de damascos secos, também em cubinhos

• Geleia de damasco (para pincelar a base)

• Queijo parmesão ralado (de preferência na hora, tipo Faixa Azul)

• Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto

🥣 Montagem

1. Com a massa pré-assada e ainda morna, pincele o fundo com a geleia de damasco.

2. Distribua os cubinhos de damasco de forma uniforme sobre a massa.

3. Em um recipiente, misture bem os ovos, o creme de leite, o sal, a pimenta-do-reino e a noz-moscada. Depois, adicione os cubos de queijo brie.

4. Despeje essa mistura na forma, com cuidado para não ultrapassar a borda da massa (deixe um pequeno espaço para evitar transbordar durante o forno).

5. Finalize cobrindo toda a superfície com o queijo parmesão ralado na hora.

🔥 Finalização

• Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 40 minutos, ou até a superfície estar bem dourada e o recheio, firme.

🎯 Esse tempo é essencial para que o damasco derreta levemente, criando uma textura suave e uma leve doçura que equilibra com o brie.

🥗 Para servir

Corte em fatias e sirva como entrada acompanhada de uma salada verde simples.
O tempero ideal? Apenas algumas gotas de Crema di Aceto Balsâmico. Minimalista e delicioso.

NIRÁ REFOGADO COM CAMARÃO

Nirá com Camarão: Um Encontro de Sabores e Descobertas

No último final de semana, fui às compras na Ceasinha (um mercado local aqui de Salvador) — meu lugar favorito para achar ingredientes frescos e cheios de história. Costumo comprar com o mesmo fornecedor de verduras, e dessa vez ele tirou da geladeira um maço de nirá simplesmente incrível! Estava escondido… só para os clientes especiais. Amo essas exclusividades!

Sou apaixonado por nirá, mas confesso: nunca tinha preparado antes. E claro, como toda boa estreia, a primeira tentativa foi... um fracasso. 😂
Já passava das 23h30, a fome estava batendo forte, e acabei misturando tudo de uma vez só, sem pensar muito. O resultado? Visualmente lindo — mas muito salgado por causa do shoyu. Um erro comum, mas que valeu a lição.

Agora sim, com mais calma, quero compartilhar com você a receita ajustada, com o mesmo visual incrível, mas com um sabor muito mais equilibrado e marcante.

🧾 Ingredientes

• 150g de nirá (também conhecido como alho-oriental)

• 1 colher de sopa de azeite extra virgem

• 1 dente de alho picado

• 1 pedaço pequeno de gengibre ralado (a gosto)

• 1 colher de sopa de molho de soja (shoyu) – usar com moderação

👨‍🍳 Modo de Preparo

1. Prepare o nirá:
   Lave bem e descarte a base mais dura. Corte em pedaços de aproximadamente 4 a 5 cm.

2. Refogue os temperos:
   Aqueça uma frigideira com o azeite. Adicione o alho e o gengibre e deixe dourar levemente, sem queimar.

3. Acrescente o nirá:
   Coloque o nirá já cortado e refogue por cerca de 3 minutos ou até que fique macio, mas ainda crocante. A textura faz toda a diferença!

4. Finalize com o shoyu:
   Adicione o shoyu somente no final. Ele realça o sabor, mas deve ser usado com cautela para não salgar o prato. Ajuste conforme o seu paladar.

🍤 Acompanhamentos: Camarão ou Lula

Você pode servir o nirá com camarão ou lula — ambos funcionam muito bem. Mas atenção:

• Camarão:
  Deve estar bem limpo e seco. Grelhe ou frite rapidamente, com um toque de sal e azeite. Ele precisa ficar com textura firme, dourado por fora, e suculento por dentro.

• Lula:
  Corte em anéis finos e cozinhe separadamente, preferencialmente no vapor ou selando na frigideira quente com azeite. O segredo é não deixar tempo demais no fogo para evitar que fique borrachuda.

Sirva tudo junto e aproveite essa mistura leve, aromática e cheia de personalidade. Uma combinação perfeita para um jantar rápido e sofisticado!

Bom apetite!
E lembre-se: a cozinha é feita de acertos, erros e boas histórias para contar.

ACESSIBILIDADE

ACESSIBILIDADE: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA

Podemos dizer que a acessibilidade foi um dos temas mais discutidos neste ano. O assunto ganhou destaque inicialmente com a novela das 20h, Viver a Vida, da Rede Globo. Como a mídia tem forte poder de influência, várias empresas aproveitaram a visibilidade e passaram a desenvolver ações voltadas para esse público.

Como espectador, considero fantástico o poder da mídia de sensibilizar empresas e pessoas em torno de uma causa que, até então, vinha sendo tratada de forma marginal. Ainda assim, acredito que essa sensibilização e os investimentos deveriam ter ocorrido antes, não apenas por responsabilidade social, mas por humanidade. No entanto, como nem tudo acontece no tempo certo, temos que aproveitar quando as oportunidades surgem.

Saindo do olhar de espectador e assumindo o papel de empresário, gostaria muito de investir e contratar mais PNEs — Portadores de Necessidades Especiais. No entanto, antes mesmo de fazer isso por filosofia ou vontade própria, sou obrigado a cumprir uma exigência legal. Isso mesmo: a legislação determina que empresas mantenham um percentual de PNEs em seu quadro de funcionários. Considero essa medida acertada por parte do governo. E destaco também o bom trabalho da DRT (Delegacia Regional do Trabalho), que realiza fiscalizações frequentes, sempre com respeito, foco em orientação e sensibilização.

Uma conta que deveria fechar:

Mídia + Vontade do Empresário + Legislação + Fiscalização = ?

O resultado ideal dessa equação deveria ser sucesso. Mas, infelizmente, ainda estamos longe disso. O sucesso, nesse caso, está mais próximo de um problema não resolvido do que de uma real conquista social.

Perguntas que ficam:

• O que impede essa soma de gerar igualdade de oportunidades para os PNEs?

• O que desestimula os empresários a contratar como deveriam?

• O que encarece e torna a fiscalização da DRT ineficaz?

A resposta está nas mãos dos políticos e governantes — e, por falta de comprometimento, nunca é respondida.

Falta planejamento

Esse é o grande problema da maioria dos projetos sociais: quando não são bem elaborados ou surgem apenas para atender interesses políticos, e não sociais, acabam sendo mal executados, descolados da realidade.

Gostaria de entender: por que a lei vale para os empresários, mas não para os governantes?

Como é possível criar uma lei, incentivar um programa, mas não oferecer nem o básico da infraestrutura para que ela funcione?

Como exigir que o empresário contrate, se o PNE não tem acesso à mobilidade urbana mínima?

Como um cadeirante pode circular por cidades como Lauro de Freitas, onde mal existem calçadas acessíveis?
Como uma pessoa com deficiência visual pode caminhar pela Rua Manoel Dias, em Salvador, se não há piso tátil, nem sinalização sonora?

Quem se lembra do absurdo da tentativa da prefeitura de instalar um guia para deficientes visuais... com um poste no meio do caminho? Como aprovar e executar um projeto como esse?

E não se trata apenas de Salvador — isso se repete em várias cidades e estados. Um exemplo emblemático é São Paulo: os pisos táteis na Avenida Paulista, a avenida mais rica do país, só foram instalados recentemente.

Um apelo

Deixo aqui um apelo com tom de indignação aos responsáveis pelas leis e políticas públicas:

• Estudem o problema por completo.

• Criem ferramentas de medição, cronogramas, planos de ação.

• Divulguem os resultados.

• Fiscalizem os estados e municípios com a mesma rigidez aplicada aos empresários.

Ofereçam centros de capacitação e aprendizado contínuo para os PNEs, já que as escolas não cumprem esse papel como deveriam.

Treinem, orientem e disponibilizem ao mercado profissionais mais qualificados, pois a verdade é: encontrar pessoas com o mínimo de preparo ainda é uma grande dificuldade.

Um desabafo sincero de quem vive isso todos os dias.

REDE SOCIAL

Redes Sociais: O Poder de uma Ideia

Recebi um vídeo muito interessante pelo Twitter sobre o crescimento das redes sociais (clique aqui para assistir). Fiquei tão curioso com os números apresentados que fui pesquisar mais a fundo — e confesso: fiquei impressionado com o volume de informações e, principalmente, com a quantidade de dinheiro que gira nesse universo.

Lembro bem do primeiro boom da internet por aqui, por volta do ano 2000, quando surgiram portais como o Terra e o IG. Foi um momento de grande euforia. Mas logo veio a crise da NASDAQ e, com ela, a bolha da internet estourou. Vários portais, provedores e empresas do setor perderam valor de mercado, e o entusiasmo com os investimentos digitais esfriou.

Desde então, o mercado passou por uma reestruturação e, de uns anos pra cá, os valores que antes eram apenas “virtuais” começaram a se transformar em negócios reais e altamente rentáveis. É fascinante ver como uma simples ideia — ou mesmo uma boa aplicação de conhecimento — pode se tornar um negócio bilionário. Um ótimo exemplo é o Facebook, que, com um investimento inicial relativamente pequeno, alcançou uma valorização estimada em mais de 2 bilhões de dólares. Incrível, né? Cadê a minha ideia? Também quero uma dessas!

Sou um entusiasta das redes sociais e tenho usado cada vez mais essas plataformas para gerar conexões comerciais, divulgar projetos e promover ideias. Com um bom planejamento e um investimento modesto, é possível obter resultados realmente surpreendentes.

Hoje, grandes corporações, redes varejistas e construtoras já estão contratando social media managers — um cargo que, até pouco tempo atrás, nem existia nos departamentos de RH. Isso mostra o quanto esse mercado está crescendo e o quanto as empresas estão se atentando ao potencial das redes.

Se você ainda não entrou nesse mundo, vale a pena pesquisar, entender como funciona e descobrir as possibilidades. As redes sociais estão aí, crescendo a cada dia — e podem ser a chave para o sucesso de muitos negócios.

Ilustração: http://marcelo-barros.blogspot.com/